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Médica espancada por fisiculturista conta como conheceu o ex e mostra as tatuagens feitas como 'prova de amor'.

A médica Samira Mendes Khouri, de 27 anos, vítima de agressão pelo namorado, o fisiculturista Pedro Camilo Garcia, revelou que pretende remover as tatuagens que fez em homenagem ao agressor. Segundo a jovem, os desenhos foram feitos a pedido do companheiro como uma “prova de amor”. Pedro, por sua vez, possui apenas uma tatuagem referente à médica, o desenho de um beijo em seu pescoço.


O ataque ocorreu na madrugada do dia 14 de julho em um apartamento alugado pelo casal no bairro de Moema, em São Paulo. Samira foi socorrida por policiais militares e internada até o dia 16, sendo posteriormente transferida para Santos, onde reside. Ela recebeu alta no dia 27 de julho. Durante as agressões, Pedro Camilo chegou a fraturar um osso da mão. Após o crime, ele fugiu para Santos, mas foi detido pela Polícia Militar. Em audiência de custódia, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva. O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou Pedro Camilo por tentativa de feminicídio, com emprego de meio cruel e motivação fútil.


Em entrevista ao G1, Samira relatou como conheceu o fisiculturista. “Tínhamos nos seguido no Instagram, depois nos encontramos na mesma academia e começamos a conversar”, disse a médica. O relacionamento começou em outubro de 2023. Durante o namoro, Pedro teria pressionado Samira a fazer tatuagens com o nome dele. “Ele disse que se eu não fizesse, não o amava o suficiente. Ele queria que todo mundo que me olhasse visse que tinha o nome dele, que aí, iriam saber que tinha namorado”, contou.

Após as agressões, a médica decidiu que pretende remover os desenhos. “Ainda não sei se vou cobrir com algum desenho com a minha mãe, ou se vou fazer a remoção, mas eu pretendo fazer isso logo. Estou primeiro me estabilizando, me recuperando e depois vou tirar”, afirmou.


Relato da vítima indica que a agressão começou quando Pedro chegou nervoso ao apartamento após ter sido expulso de uma balada LGBTQIA+. Ele teria se irritado por ciúmes de um homem presente no evento. Já dentro do apartamento, Pedro desferiu o primeiro soco, fazendo com que Samira caísse no chão, onde continuou sendo agredida após perder a consciência.

Para se proteger, a médica fingiu estar desmaiada. “Pensei que, se ele achasse que eu estava desacordada, poderia fazer pior ao perceber que eu estava consciente”, contou. As agressões teriam durado cerca de seis minutos, durante os quais Pedro desferiu mais de dez socos após a vítima recuperar a consciência. Em seguida, ele fugiu levando o celular e o carro de Samira. A médica acredita que o agressor não queria que ela fosse socorrida.

 
 
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