top of page

Adolescente de 15 anos é encontrada morta em Jequié; namorado de 17 anos é apontado como principal suspeito

Uma adolescente de 15 anos, identificada como Vera Lúcia Rodrigues Costa, foi encontrada morta na madrugada do dia 6 de outubro em uma residência no bairro Jequiezinho, em Jequié (BA). Segundo as primeiras apurações, o principal suspeito do crime é o namorado da vítima, um jovem de 17 anos, que teria ligado para o próprio pai e dito ter "feito uma besteira" antes de fugir do local; a polícia civil investiga o caso. Correio 24 Horas+1

Fonte: BA Meio Dia
Fonte: BA Meio Dia

O que se sabe (fatos apurados)

  • O corpo de Vera Lúcia foi localizado dentro de uma casa na Rua João Santana. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas constatou o óbito no local. Correio 24 Horas

  • Autoridades informaram que o principal suspeito é o namorado, de 17 anos, que teria confessado o ato ao pai por telefone e depois fugido; equipes policiais estão em diligência para localizá-lo. Noticias R7+1

  • Reportagens locais apontam que a vítima e o suspeito teriam estado consumindo bebida alcoólica antes do crime, informação que consta nas apurações iniciais e precisa ser confirmada pela investigação oficial. Correio 24 Horas+1

Observação: nas últimas horas houve variação nas idades citadas (algumas reportagens referem 15 anos; outras mencionam 16), o que é comum em apurações iniciais. Nesta matéria adotamos a identificação mais recorrente nas fontes locais (15 anos) e reiteramos que informações oficiais finais dependem do laudo e das investigações. Correio 24 Horas+1

Investigação e enquadramento legal

A Polícia Civil da Bahia (9ª Coorpin) e a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), segundo comunicados locais, estão à frente das investigações para apurar as circunstâncias do crime e apontar autoria e motivação. A caracterização do crime como feminicídio só pode ser confirmada após a investigação pericial e análise das motivações — no Brasil, o feminicídio é o homicídio de mulheres por razões da condição de sexo feminino, previsto como circunstância qualificadora no Código Penal pela Lei nº 13.104/2015. Essa legislação prevê penas mais rigorosas quando o crime é motivado por violência doméstica, menosprezo ou discriminação contra a condição feminina. Jequié Reporter+1

Contexto: por que esse caso precisa ser visto como problema público

Casos como o de Vera Lúcia mostram dois problemas que precisam ser enfrentados: (1) a exposição de adolescentes e jovens a relações potencialmente violentas — inclusive dentro de casas e ambientes que deveriam ser de proteção — e (2) a persistência da violência de gênero que transforma relações íntimas em risco de morte para meninas e mulheres. Dados e especialistas já mostram que muitas vezes a escalada de violência ocorre de forma gradual e só é interrompida quando há denúncia ou ação preventiva efetiva — que nem sempre acontecem. (Contextualização baseada em análises sobre feminicídio e violência doméstica). Tribunal de Justiça do Paraná+1

O que a sociedade e as autoridades devem cobrar

  1. Rigor na investigação: perícia completa, coleta de provas, quebra de sinais que permitam responsabilizar os autores; transparência na divulgação de etapas importantes (sem ferir o sigilo de menor quando necessário). Correio 24 Horas

  2. Proteção às famílias: acompanhamento social e psicossocial para familiares da vítima, considerando a gravidade do trauma.

  3. Prevenção: políticas públicas junto a escolas e comunidades sobre relacionamentos saudáveis, identificação de sinais de violência e canais de denúncia para adolescentes. ONU Mulheres

Como e onde denunciar / buscar ajuda

  • Central de Atendimento à Mulher — Ligue 180: serviço que registra denúncias e orienta sobre medidas de proteção e serviços locais. Disponível para todo o país. Serviços e Informações do Brasil+1

  • Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM) e Polícia Civil local: registre ocorrência e solicite medidas protetivas quando houver risco.

  • Em situação de emergência, acione o 190 (polícia militar) — mas procure, sempre que possível, orientação do serviço 180 ou da DEAM local para encaminhamentos específicos.

Entrevistas e apurações sugeridas para aprofundar a matéria (próximos passos de reportagem)

  • Buscar nota oficial da Polícia Civil da Bahia e da 9ª COORPIN sobre andamento das diligências. Jequié Reporter

  • Ouvir familiares (com cuidado e respeito ao luto), vizinhos e testemunhas que possam esclarecer horários e dinâmica dos fatos.

  • Consultar um especialista em violência de gênero (promotora, defensora pública ou pesquisadora) para comentar a relação entre idade, vulnerabilidade e a dinâmica de violência doméstica contra adolescentes.

  • Levantar dados locais sobre violência contra a mulher e adolescentes em Jequié e no interior da Bahia para dar contexto estatístico à reportagem.

 
 
Design sem nome (7).png
728-X-90 (2).gif
bottom of page